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Repórter da Folha aparece em lista de ataques graves contra jornalistas no mundo

Patrícia Campos Mello virou alvo de ofensas nas redes sociais após um depoimento mentiroso dado na CPMI das Fake News do Congresso

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A repórter da Folha Patrícia Campos Mello figura na terceira posição de uma lista que aponta os dez casos mais urgentes de ataques realizados contra jornalistas em todo o mundo. 

O índice foi criado pela organização internacional One Free Press Coalition, que reúne veículos como The Washington Post, Agencia EFE e Deutsche Welle, e chama a atenção para os casos de perseguição contra profissionais da imprensa. 

Em fevereiro, Patrícia virou alvo de ofensas nas redes sociais após um depoimento mentiroso dado na CPMI das Fake News do Congresso por Hans River do Rio Nascimento, um ex-funcionário de uma empresa de disparos de mensagens em massa por WhatsApp. 

Dias depois, o presidente da República, Jair Bolsonaro, insultou Patrícia com um comentário de insinuação sexual. "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse o presidente em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada, que riram das declarações.

Na sua fala, Hans disse, entre outras coisas e sem apresentar provas, que a repórter queria “um determinado tipo de matéria a troco de sexo”, declaração reproduzida em seguida pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da Repúlica, em suas redes sociais. 

Em dezembro de 2018, reportagem da Folha, baseada em documentos da Justiça do Trabalho e em relatos do depoente Hans, mostrou que uma rede de empresas, entre elas a Yacows, recorreu ao uso fraudulento de nome e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir disparo de lotes de mensagens em benefício de políticos. 

Na lista da One Free Press Coalition, Patrícia aparece ao lado de jornalistas como Chen Qiushi, da China, que está desaparecido desde 6 de fevereiro, quando começou a reportar sobre o coronavírus no país, e de Daler Sharifov, do Tajiquistão, que está em prisão preventiva por conta de artigos publicados entre 2013 e 2019.

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