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Gilmar derruba veto de Bolsonaro que desobrigava presídios de adotar máscaras

Presidente tentou modificar texto de lei que já estava publicada

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O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro que liberava as prisões brasileiras de adotarem o uso de máscaras em suas dependências.

A partir de agora, o uso passa a ser obrigatório, nas detenções e em estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas

O magistrado considerou o veto de Bolsonaro impróprio já que ele baixou a medida depois que a lei já estava publicada e, portanto, valendo. A assessoria do presidente tentou dizer que se tratava apenas de uma retificação, mas Mendes não aceitou o argumento.

​A ação foi apresentada ao Supremo pelo PDT.

Em junho, o Congresso Nacional aprovou a lei que disciplina o uso de máscaras em todo o território brasileiro. Bolsonaro, no entanto, interditou vários trechos dela.

Ele vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual em órgãos e entidades públicas e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, instituições de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.

Segundo justificou, a obrigatoriedade incorreria em "possível violação de domicílio".

O texto sancionado pelo presidente dizia também que os estabelecimentos não são obrigados a fornecer máscaras gratuitamente aos funcionários e que o poder público não precisa fornecer o material à população vulnerável economicamente, conforme previsto no projeto que deu origem à lei.

Esses vetos estão valendo. Posteriormente, e já depois da publicação da lei, no entanto, o presidente tentou acrescentar o veto que liberava os presídios de fornecerem os materiais de proteção, medida que é agora derrubada por Gilmar Mendes.

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