Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
BO do TrateCov só foi registrado vinte dias depois de suposto hackeamento
Suspeita da CPI é de que ele pode ter sido feito apenas para tirar a responsabilidade do Ministério da Saúde sobre a plataforma, que receitava remédio sem eficácia contra a Covid-19
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A CPI da Covid teve acesso ao Boletim de Ocorrência em que o Ministério da Saúde denunciou que o TrateCov, plataforma lançada pela pasta que recomendava remédios sem eficácia contra a Covid-19, foi hackeado.
A data da notificação à polícia chamou a atenção: 11 de fevereiro, ou um mês após o lançamento da ferramenta e 20 dias depois que ela foi retirada do ar por ter sido supostamente hackeada.
Há uma desconfiança de que o BO só foi registrado tanto tempo depois porque serviria, na verdade, para embasar a narrativa do Ministério da Saúde de que a plataforma foi hackeada e que a pasta, portanto, não tinha responsabilidade sobre o seu conteúdo.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters