Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Boris Johnson é 'claro favorito', mas também uma ameaça ao Reino Unido

Times diz que ele pode levar a Brexit 'sem acordo' com UE; Economist vê risco de Escócia deixar o país

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Charge da Economist para o provável substituto de Theresa May - Reprodução

Alguns veículos londrinos se esforçam por manter suspense, com chamadas como "Quem vai substituir May?", mas o ex-chanceler Boris Johnson sai muito à frente, na corrida que já concentra a atenção.

O Financial Times fala em 17 candidatos, mas abre a lista com ele, que "começa a disputa como claro favorito", e destaca que agradaria à extrema direita em ascensão no país.

O Times faz o mesmo, descrevendo-o como "de longe o mais popular entre os membros" do Partido Conservador, alguém "para derrotar Jeremy Corbyn", o líder trabalhista. Anota porém que Johnson pode levar a um Brexit "sem acordo" com a União Europeia.

O também conservador Telegraph dá a chamada "Johnson favorito" e é o único, entre os principais jornais, a destacar que "Corbyn repete defesa de eleições" imediatas, em vez de simples troca do primeiro-ministro conservador.

O liberal Guardian, rompido com a liderança trabalhista, ignora Corbyn e também chama para "Johnson favorito", antevendo porém um "verão fratricida" no Partido Conservador.

À direita, os tabloides Daily Mail e Sun ressaltam, respectivamente, que Johnson já proclama "Agora vamos em frente com o Brexit" e que até os conservadores contrários à saída da UE o apoiam. O Sun inclui sua posição destacada nas apostas (imagem abaixo)

A revista londrina The Economist avalia que May "vai deixar a Grã-Bretanha ainda mais dividida do que a encontrou". E um dia antes, na edição impressa, com a charge reproduzida no alto, havia alertado que "Escolher Johnson seria aposta perigosa".

Enquanto o tabloide Daily Mirror, mais à esquerda, lista "12 razões por que Johnson nunca deveria ser primeiro-ministro, apesar de favorito", a Economist se resume a três: ele não tem como obter um acordo melhor da UE, ele não consegue administrar um governo e, por fim, deve estimular a saída da Escócia do Reino Unido.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas