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Correspondente da Folha na Ásia

Marielle leva Bolsonaro ao topo do Washington Post

Pelo mundo, Bloomberg, AFP e outras ecoam notícia do JN recorrendo à reação do presidente brasileiro, que Clarín vê 'exaltado e aos gritos'

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No início da manhã desta quarta (30), a notícia do Jornal Nacional de que a investigação da morte de Marielle Franco chegou a Jair Bolsonaro já estava no alto da home page do Washington Post (acima).

Com foto do presidente brasileiro, o jornal da capital americana destacou em seu noticiário matutino a reação do brasileiro, com o ataque à mídia e a declaração de "não vai colar". Abrindo o texto:

"Durante meses, após o assassinato de Marielle Franco no ano passado, o Rio de Janeiro se debateu com perguntas sobre quem havia atingido a vereadora --e quem havia ordenado sua morte misteriosa, à maneira de execução. As autoridades pareciam ter respondido a uma dessas perguntas em março, acusando dois ex-policiais pelo assassinato da política esquerdista, uma estrela em ascensão e feroz defensora dos negros e pobres da cidade. Mas agora a suposta conspiração parece ter envolvido uma nova figura: o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro."

Antes, reproduzida por Straits Times e outros, a Bloomberg já havia noticiado que "Bolsonaro, do Brasil, está furioso com seu nome citado em caso de assassinato", também a partir do vídeo gravado pelo presidente na Arábia Saudita, em reação à reportagem.

E agências internacionais como France Presse e Efe passaram a circular a informação pelo mundo, começando por jornais como os franceses Le FigaroLe Point e o espanhol  La Vanguardia, assim como veículos engajados, caso do alemão Die Tageszeitung.

A repercussão é mais extensa, nesta manhã, em latino-americanos como os argentinos La Nación, Página/12Clarín, este reproduzido abaixo, o mexicano Reforma e o paraguaio ABC Color

PS 11h - Via Twitter, no vídeo reproduzido abaixo, o jornalista americano Glenn Greenwald, que é advogado, descreve em inglês as implicações da "notícia chocante do Brasil, vinculando a família Bolsonaro ao assassinato".

Por outro lado, dois diretores da organização Americas Society tuítam que a "Globo deixa muitas questões em aberto" e "não fornece prova de que o clã sabia do plano de execução ou estava envolvido", em suma, "não é bala de prata" (smoking gun).

PS 15h - Entraram com reportagens próprias os britânicos Financial TimesGuardian e Telegraph, além do New York Times, com Reuters, todos se concentrando nos ataques e ameaças de Bolsonaro à Globo.

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