Correspondente da Folha na Ásia
De volta à Ásia, Modi aceita pagar petróleo russo com yuan
Reuters divulga notícia pouco antes de cúpula de segurança, em que o líder indiano voltou a criticar Paquistão, aliado da China
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Segundo Hindu e outros, dias após a viagem aos EUA, o premiê Narendra Modi ligou "por iniciativa do lado indiano" para Vladimir Putin no final da semana, "expressando apoio" às suas ações contra o "motim fracassado" na Rússia. Também "informou Putin sobre sua visita a Washington".
Os dois trataram ainda da cúpula virtual da Organização para a Cooperação de Xangai (SCO), que acontece nesta terça com coordenação de Modi e participação de Putin e do líder chinês, Xi Jinping. Nela, como sempre, o indiano criticou indiretamente o premiê do Paquistão, também presente.
Pouco antes da cúpula e com repercussão até maior, a agência Reuters noticiou que "Refinarias da Índia iniciam pagamentos em yuan para importações de petróleo da Rússia", ecoando por indianos como Hindustan Times e o canal ABP e por russos como Kommersant e RT.
Também em chineses como Guancha, este acrescentando a análise "É raro que uma boa notícia venha repentinamente da Índia".
Elas têm vindo mais da Argentina. Global Times e outros saudaram o "uso ampliado" da moeda chinesa pelo país, que optou por yuan para um pagamento ao FMI, o que "vai acelerar sua internacionalização".
No South China Morning Post, "outro pequeno passo" foi dado com a liberação de contas em moeda chinesa nos bancos argentinos. Foi destaque por Clarín, La Nación, Ámbito Financiero e outros de Buenos Aires. E no Renmin Ribao digital em espanhol, Diario del Pueblo.
DILMA & CHINA
A ex-presidente Dilma Rousseff, agora morando em Xangai e presidindo o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics), participou do Fórum Mundial pela Paz na Universidade Tsinghua, em Pequim, ao lado de Han Zheng, vice de Xi.
Entre outros enunciados nos portais chineses, com declarações suas: "os EUA abusam do privilégio do dólar para torná-lo uma arma" (imagem acima); "dissociação e eliminação de risco [de-risking] são armas políticas para impedir a ascensão de novos atores", com vídeo; "é difícil conter a China como [foi feito com] o Japão"; "as conquistas da China no alívio da pobreza servem de exemplo para o mundo".
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