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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Em indireta a Doria, Zema diz ser contra 'corrida maluca' de vacinas

Governador de Minas Gerais afirma que nenhum estado pode ser privilegiado

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), critica a atitude de colegas que estejam engajados em uma “corrida maluca” pela vacina, dizendo que isso pode gerar efeitos colaterais preocupantes.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo - Marcos Corrêa/PR

“Em se tratando de uma imunização como essa, é necessário haver uma ação única, principalmente para evitar tumultos. Se algum município ou estado fizer antes ou depois, nós vamos estar ou privilegiando, ou prejudicando as pessoas. E a Constituição assegura direito à saúde para todos”, afirma.

O principal recado é para o governador João Doria (PSDB), que chegou a anunciar data de início da vacinação para 25 de janeiro, anterior ao calendário inicialmente proposto pelo governo federal, março. Zema, no entanto, evitou citar o tucano nominalmente.

“O efeito colateral de alguém que saia na frente pode ser maior que o benefício. Tem governadores que gostariam de interferir, isso vai gerar uma corrida maluca. Temos que prever as consequências”, afirmou.

O governador diz que não tem preferência por alguma vacina a priori. “Eu quero a vacina que sair primeiro e tiver comprovação de que é eficaz”, afirma. Por enquanto, ele não procurou o Instituto Butantan para a adquirir a Coronavac, como feito já por nove unidades da Federação.

Zema afirma que já deixou montada a estrutura básica para a vacinação em todo o estado. “Temos tudo planejado, estruturado. Se a vacina chegar na semana que vem, teria condições de ser distribuída para todos os municípios e aplicada”, afirma.

Segundo ele, já foram adquiridos 700 refrigeradores pelo estado e 50 milhões de seringas. As doses serão escoltadas pela PM e Corpo de Bombeiros para todas as regiões de Minas Gerais.

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