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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Símbolo da Lava Jato com Moro, diretor de combate à corrupção vai deixar cúpula da Polícia Federal

Saída se dará em meio a uma reestruturação no órgão; ele deve ir para o Canadá

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Símbolo da Lava Jato, o delegado Igor Romário de Paula vai deixar a cúpula da Polícia Federal. O diretor-geral do órgão comunicou a decisão em reunião interna. A saída vai se dar em meio a uma reestruturação no órgão. A diretoria chefiada pelo delegado, de combate ao crime organizado, deixará de existir, dando lugar a três novas pastas. Uma delas será exclusiva de combate à corrupção e ficará com Thiago Delabary, policial que conduziu inquéritos sensíveis contra políticos nos últimos anos.

Romário virou diretor em 2019, escolhido por Maurício Valeixo, diretor-geral nomeado por Sergio Moro (Justiça). Ele chefiou praticamente todas as operações do principal período da Lava Jato. Os três se conheciam de Curitiba e atuaram juntos na operação.

Outros policiais que fizeram parte do círculo próximo do ex-juiz também chegaram a cargos importantes em Brasília nesse período. Romário é praticamente o último remanescente da leva.

Com vínculo mais conhecido com Moro, outros que deixaram os cargos após a saída do ex-ministro foram os delegados Márcio Anselmo e Érika Marena, considerados os pais da operação, e Rosalvo Franco, que era chefe da PF do Paraná quando foram feitas buscas na casa de Lula.

Romário deve ir para o Canadá. Atualmente a PF tem no país um oficial de ligação, mas tenta criar um posto de adidância.

Delabary fez parte do grupo que investigava desvios de recursos públicos com envolvimento de políticos no exercício do mandato, pegando casos da Lava Jato que estavam no STF. Ele fez, por exemplo, a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci. Também participou das apurações que apontaram indícios de crimes cometidos pelo ex-presidente Michel Temer.

Em maio de 2020, o delegado assumiu a o posto de coordenador-geral de Repressão à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da PF.

Como mostrou o Painel em novembro, a reestruturação da Polícia Federal vai criar novas três diretorias. A saída de Romário já era tratada naquela época.

CURITIBA, PR, 10.11.2016: OPERAÇÃO-LAVA JATO - O delegado da Polícia Federal, Igor Romário de Paula, na coletiva sobre a 36ª fase da Operação Lava Jato, que recebeu o codinome de Dragão, na sede da Polícia Federal em Curitiba - Reinaldo Reginato/Fotoarena/Folhapress

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