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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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MPF diz que Coaf agiu de forma impessoal ao reunir 34 comunicações suspeitas de Wassef e arquiva inquérito

Procuradoria entendeu que Coaf seguiu as normas legais para produção de relatório sobre advogado da família Bolsonaro

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O Ministério Público Federal pediu o arquivamento do inquérito aberto para apurar possíveis irregularidades na produção de um relatório pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre transações suspeitas de Frederick Wassef, advogado e amigo de Jair Bolsonaro e de sua família.

Para o MPF, o Coaf apenas produziu e enviou o documento para órgãos de fiscalização seguindo critérios técnicos e de forma impessoal após receber 34 comunicações de transações atípicas do advogado.

As comunicações partiram do BTG Pactual, Caixa, Itaú, Bradesco e de duas corretoras de câmbio.

Como mostrou o Painel, investigação havia sido instaurada a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que entendeu ser ilegal o documento produzido pelo Coaf.

“Como se pode observar, não houve quebra indevida de sigilo bancário ou fiscal, tão pouco vazamento indevido de informações praticados por agentes do Coaf uma vez que o RIF foi produzido de acordo com as normas de regência e com esteio em com esteio em comunicações prestadas por variadas instituições financeiras”, diz o MPF.

Wassef, por meio de nota, afirmou que a procuradora responsável pelo pedido de arquivamento está “confrontando e descumprindo decisão judicial que determina a investigação”.

“A procuradora está passando por cima do TRF-01 e também do STJ, descumprindo decisão daquela corte superior. Não existe fato novo ou elementos que justifiquem a procuradora querer impedir a investigação”, diz a nota.

O advogado Frederick Wassef durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília - Ueslei Marcelino/REUTERS

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