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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PF abre inquérito para investigar compra da vacina Covaxin pelo governo Bolsonaro

Investigação vai se debruçar sobre suspeitas de irregularidades no contrato para compra do imunizante indiano

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A Polícia Federal instaurou nesta quarta (30) um inquérito para investigar a compra da vacina Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.

O caso será conduzido pelo Sinq (Serviço de Inquéritos) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.

Na terça (29), o ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitou à PF a abertura da investigação e o Ministério da Saúde suspendeu o contrato com a Precisa Medicamentos para adquirir 20 milhões de doses da Covaxin.

A Folha mostrou em 18 de junho que Luis Ricardo Miranda, funcionário do Ministério da Saúde, disse em depoimento ao MPF ter presenciado uma pressão atípica durante o processo de compra da vacina na gestão de Eduardo Pazuello.

Após a revelação do depoimento, a CPI avançou sobre o caso e ouviu o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo.

O deputado narrou aos senadores como relatou a suspeita de irregularidade na compra a Jair Bolsonaro e disse que o presidente teria citado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, como responsável pelos possíveis desvios.

Segundo Luís Ricardo, o ex-diretor de Logística do ministério Roberto Dias teria sido um dos responsáveis pela pressão na compra da Covaxin.

Como mostrou a Folha, Dias também é apontado por Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, como quem teria solicitado propina para fechar um contrato de compra da vacina AstraZeneca.

Frasco da vacina indiana Covaxin - Mukherjee/AFP

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