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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Sociedade presidida por Queiroga vê riscos em portaria assinada pelo ministro

Decisão pode gerar prejuízo para hospitais em grandes centros e desabastecimento, dizem entidades

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A diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia se reunirá na tarde desta segunda-feira (27) para debater portaria do Ministério da Saúde do último dia 17 que reduziu os valores que podem ser pagos pelo Sistema Único de Saúde em materiais e procedimentos utilizados pelos profissionais da área.

A tendência é a divulgação de uma nota crítica à portaria, manifestando preocupação com o possível desabastecimento de equipamentos de cardiologia em hospitais devido à portaria.

Marcelo Queiroga é presidente licenciado da SBC e deixou o comando da entidade para assumir o Ministério da Saúde.

Como mostrou o Painel, entidades de cardiologia intervencionista e cirurgia cardiovascular se mobilizaram contra a portaria. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Eduardo Rocha, disse que o preço a ser pago no marcapasso, por exemplo, foi reduzido de R$ 5,2 mil para R$ 2,7 mil.

Celso Amodeo, presidente da SBC, diz que a tendência é de que a manifestação seja na mesma linha.

"Algumas empresas já avisaram que já não vão mais deixar em comodato os aparelhos nos hospitais. É uma preocupação nossa", diz Amodeo, que fala em possíveis consequências nas ofertas de marcapassos, stents, desfibriladores e outros aparelhos de cirurgia cardíaca.

Ele afirma que a portaria assinada por Queiroga uniformiza os preços nacionalmente, ignorando diferenças de custos operacionais entre as regiões do Brasil.

"Uniformizar é muito sério. Onde se gasta mais é onde haverá mais prejuízo" completa.

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