Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após Lula e Bolsonaro, Doria faz aceno a entregadores de aplicativo
Equipe econômica do governador de SP fala em adotar medidas de proteção para a categoria
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O documento lançado pela equipe do governador João Doria (PSDB) nesta terça-feira (11) para se contrapor às posições econômicas até aqui apresentadas pelo PT inclui um aceno aos trabalhadores de aplicativos, que também têm sido cortejados por outros prováveis concorrentes à Presidência em 2022, como Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
O time de economistas que assina o documento defende a adoção de "medidas de proteção de empregados de aplicativos". O material também fala em instituir mecanismos para proteção dos informais da oscilação de renda.
Lula tem insistido nos últimos anos em tratar do tema das condições precárias de trabalho dos entregadores. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Brasil conta com 1,4 milhão de trabalhadores de aplicativos.
"O companheiro que está numa moto entregando pizza à 1h da manhã não é microempreendedor. Ele é quase um microescravo", disse, em 2020.
Um dos tópicos de discussão do PT com membros do governo da Espanha sobre a reforma trabalhista, inclusive, é a abordagem do problema na experiência europeia.
Bolsonaro, por sua vez, sancionou projeto de lei de autoria de Ivan Valente (SP), do PSOL, que prevê algumas medidas de proteção para entregadores de aplicativos durante a pandemia. A medida foi interpretada como tentativa de se aproximar dos entregadores de aplicativo, como mostrou o Painel.
Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Brasil conta com 1,4 milhão de trabalhadores de aplicativos.
Os entregadores chegaram a fazer protesto no ano passado pedindo taxas mais justas para as empresas de aplicativos e ajuda com itens básicos de proteção durante a pandemia de coronavírus.
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