Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Chamado de 'companheiro' por Lula, Alckmin associava termo a corrupção
Ex-governador criticava delitos da 'companheirada' quando era oposição ao PT
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Chamado de "companheiro" pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante ato que selou sua indicação para vice na chapa à Presidência, Geraldo Alckmin (PSB) costumava desdenhar do termo.
"Aumentaram os gastos com o aparelhamento do Estado. Não emprego para o povo, mas para os petistas, para a companheirada", disse, durante a campanha presidencial de 2006, quando disputou contra o próprio Lula.
O termo "companheiro" é normalmente ligado à esquerda, e sobretudo ao PT. Ao usá-lo para se referir a Alckmin, Lula faz mais um gesto para mostrar que agora são aliados.
"Nossa vontade é de reconstruir o Brasil. A partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula", tuitou o ex-presidente nesta sexta (8).
O ex-tucano, contudo, costumava associar a palavra a corrupção. "No Banco do Brasil, onde tem problema? É a companheirada", disse, também em 2006. Na mesma eleição, criticou desvios em "ONGs da companheirada".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters