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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bancadas de apoio a Bolsonaro planejam ato no Palácio do Planalto

Frentes parlamentares querem evento em defesa da 'liberdade de expressão'

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Deputados que representam alguns dos principais segmentos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretendem fazer um ato na próxima quarta-feira (27) no Palácio do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro participa de encontro com lideranças evangélicas no Palácio da Alvorada, em março deste ano - Pedro Ladeira/Folhapress

Os líderes das frentes parlamentares evangélica e da segurança pública enviaram ofício a Bolsonaro propondo realizar um evento em defesa da liberdade de expressão. Além disso, a bancada ruralista também foi chamada e deve se posicionar nesta terça (26). Ainda não houve resposta oficial do presidente.

A ideia do ato ocorre após a condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal, em razão de ameaças que ele fez a ministros da Corte.

Na última quinta-feira (21), Bolsonaro anunciou um decreto concedendo perdão a Silveira, com o argumento de que ele estava apenas exercendo seu direito de se expressar, e que tinha proteção concedida pela imunidade parlamentar.

"Entendemos que o momento político no país requer equilíbrio e respeito à nossa Constituição e o fortalecimento da nossa democracia. Somente através do diálogo entre os Poderes vamos dar provas que a classe política brasileira está atenta aos anseios do nosso povo", diz o ofício enviado a Bolsonaro.

Na eleição de 2018, evangélicos, ruralistas e bancada da bala foram fundamentais para levar Bolsonaro à vitória. Embora tenha havido desgaste na relação do presidente com esses grupos desde então, eles deverão ser cruciais para as chances de reeleição em outubro.

"Se há uma rusga entre Executivo e Judiciário, o terceiro Poder [Legislativo] precisa se pronunciar para desempatar. Não é só por Silveira, é por todos nós, parlamentares, que deveríamos estar protegidos pelo artigo 53 da Constituição, mas por insegurança jurídica nos sentimos amordaçados", diz o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), porta-voz da Frente Evangélica.

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