Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Inserções de TV emocionaram Lula e tiveram aval do PT, diz equipe de comunicação em reação a críticas
Partido vive crise interna, com disputa por espaço e questionamentos sobre qualidade de material de TV
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Incomodados com as críticas vindas de membros do PT sobre a qualidade das inserções de TV com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes da equipe de comunicação do ex-presidente dizem que os filmes de 30 segundos foram aprovados "com louvor" pelos principais dirigentes partidários.
Isso inclui, além do próprio Lula, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, o futuro tesoureiro da campanha, Márcio Macedo, e o coordenador da comunicação do ex-presidente, Franklin Martins.
Um dos vídeos, que mostra uma mulher de 54 anos relatando como conseguiu entrar numa universidade federal graças à política de cotas e ao Fies (programa de financiamento estudantil), chegou a provocar lágrimas no ex-presidente, segundo relatos (veja abaixo).
As inserções do PT vêm sendo produzidas pela agência MPB, do publicitário Augusto Fonseca, após processo de seleção comandado por Franklin.
A disputa por espaço colocou Franklin em choque com o secretário de Comunicação do partido, Jilmar Tatto.
Internamente, houve uma avaliação de que as inserções causaram pouco impacto. Um exemplo citado foi o uso do slogan "Se a gente quiser, a gente pode", versão morna do "Yes, we can" (sim, podemos), do ex-presidente americano Barack Obama.
Integrantes da comunicação de Lula também reclamam do pouco tempo que tiveram para produzir 11 inserções de TV.
A ideia inicial era veiculá-las em junho, mas este período, considerado melhor por estar mais próximo do início da campanha, foi ocupado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O PT acabou ficando com o mês de abril, no que foi atribuído a uma falha de articulação da legenda.
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