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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Expoentes da direita prestigiam data nacional de Taiwan em SP

Ilha tem grande apoio entre bolsonaristas, por desafiar a China comunista

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São Paulo

A comemoração em São Paulo do dia nacional de Taiwan, na quinta (6), foi prestigiada por diversos nomes do bolsonarismo.

No evento realizado no bairro da Liberdade, estiveram presentes a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), João Hélio Salgado e Bruno Zambelli (PL), pai e irmão da deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL), além do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL), que se reelegeu à Câmara dos Deputados.

A deputada estadual Janaina Paschoal, à esq., Kuang Jong Fong, diretor superintendente do escritório de Taiwan no Brasil (de gravata vermelha), e, do lado dele, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança - Daigo Oliva - 6.out.22/Folhapress

A ilha tem grande apoio na direita brasileira, especialmente por seu papel de desafiar a China comunista.

Entre elogios à ilha que a China considera uma província rebelde, os parlamentares discursaram, sem citar Pequim, sobre a situação do território, destino dos derrotados na revolução liderada por Mao Tse-tung.

Janaina, derrotada na corrida ao Senado por São Paulo para Marcos Pontes (PL), disse que Taiwan representa "o princípio da autodeterminação dos povos, da soberania, da liberdade". "O respeito a essa autonomia é a demonstração de que todos os países merecem ser autônomos. Desejo do fundo do coração que mais líderes por todo o mundo reconheçam este país soberano que é Taiwan."

Já Luiz Philippe, conhecido como "príncipe", por ser descendente da família real brasileira, disse que "existem grandes desafios no Oriente que país nenhum pode julgar". "No entanto, qualquer desafio em relação ao jogo entre países não pode ser olhado como sendo um problema, mas como uma bênção", disse ele. "A bênção de Taiwan é ter grandes inimigos, porque força a organização para se ater ao desafio."

Para o monarquista, o Brasil "nunca teve um desafio à altura do que Taiwan está passando" e, por isso, "não sofreu o benefício de se organizar como país e se elevar como civilização". "Estamos atrasados."

A ilha celebra na próxima segunda-feira, dia 10 de outubro, seu dia nacional. Lar dos que perderam a guerra civil em 1949 para os comunistas que até hoje comandam a China, Taiwan estabeleceu no território um regime autônomo, democrático e alinhado aos EUA, o que a coloca no meio da Guerra Fria 2.0.

Pequim diz que quer o que chama de reintegração de Taiwan a seu território de forma pacífica. Mas nunca descartou o uso de força, dado que não há sinais de que Taipé irá mudar de ideia, ao contrário.

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