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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Comissão de Inteligência do Congresso vai requisitar documentos de espionagem da Abin

Vice -presidente do colegiado, Renan Calheiros quer identificar se a ferramenta foi usada para perseguir desafetos de Bolsonaro

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Brasília

O vice-presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, senador Renan Calheiros (MDB-AL), vai requisitar à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) todos os contratos e documentos produzidos a partir do "FirstMile", ferramenta usada para monitorar a localização de até 10 mil telefones celulares.

Segundo o jornal O Globo, a agência não tinha protocolo de uso nem controle de acesso aos dados dos cidadãos. Informando o número de telefone, o programa israelense era capaz de traçar um histórico de movimentação e criar alertas em tempo real. Ele foi usado nos primeiros três anos do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Fachada da sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), em Brasília - Divulgação/Abin

Renan Calheiros quer acesso aos documentos para entender qual foi a extensão do monitoramento da Abin. A partir dos relatórios de inteligências produzidos, poderá identificar quais foram os alvos. Com isso, pretende esclarecer se há pertinência com as atividades da agência ou se a ferramenta foi utilizada para perseguir desafetos do governo Bolsonaro.

A comissão mista ainda não foi instalada oficialmente, porque depende da indicação dos deputados, que compõem metade do colegiado.

Outra ação de Renan será dar prioridade à sabatina de Luíz Fernando Corrêa, indicado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a direção-geral da Abin.

A etapa necessária para a nomeação é conduzida pela Comissão de Relações Exteriores, presidida pelo próprio senador. A CRE foi instalada na última quarta-feira (8), mas ainda não tem nova reunião marcada.

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