Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Mourão não vai a recepção para Bolsonaro, mas deseja boas vindas
Com relação fria com ex-presidente, senador diz que ele tem condições de pavimentar seu retorno ao Planalto em 2026
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Com relação distante com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi seu vice, não esteve presente ao retorno dele ao Brasil nesta quinta-feira (30).
Mas desejou boas vindas ao antigo chefe. "Welcome back [bem-vindo de volta]", disse ao Painel
Bolsonaro foi recepcionado na sede do PL por aliados de diversos partidos. Entre eles estavam os senadores e ex-ministros Ciro Nogueira (PI) e Tereza Cristina (MS), por exemplo, ambos do PP.
"Hoje eu estou viajando para o Rio de Janeiro. Na primeira oportunidade, nós vamos conversar", disse Mourão, disse não ter falado com Bolsonaro nas primeiras horas após seu retorno.
A relação entre Bolsonaro e Mourão foi se esfriando ao longo dos quatro anos de mandato e, ao final, era tensa. Ao tentar a reeleição, o ex-presidente escolheu outro general como vice em sua chapa, Braga Netto.
Para Mourão, ao retornar ao Brasil, o ex-presidente tem as condições necessárias para liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pavimentar uma nova candidatura presidencial.
"Eu vejo que ele vai assumir a cadeira de honra do partido dele, com isso ele tem uma posição política. Tem um grupo de seguidores enorme. Hoje o maior movimento de massa que existe no Brasil é o movimento da direita que é liderado por ele. Então ele tem condições de influenciar nas votações. De se preparar para a eleição municipal do ano que vem e estabelecer as bases para um possível retorno dele em 2026", acredita.
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