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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu violência feminicídio

Operação do governo de combate à violência contra mulher prende mais de 7.000 em agosto

Número de medidas protetivas de urgência chegou a 49.542, de acordo com Ministério da Justiça

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Brasília

A operação Shamar, implementada pelo governo em agosto para combater a violência contra a mulher e o feminicídio, terminou com 7.130 presos pelos crimes no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O mês foi escolhido por causa do aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 18 anos no dia 7.

Foto de 2022 de suspeito de manter mulher em cárcere levado para a sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Nova Iguaçu - Divulgação/Polícia Civil

De 2 a 30 de agosto, foram atendidas 73.336 vítimas. No período, foram solicitadas 49.542 medidas protetivas de urgência. Já o número de medidas protetivas de urgência acompanhadas para retirada de pertences somou 956. Segundo os dados da pasta, 283 pessoas foram presas em flagrante por feminicídio.

A ação foi coordenada pela Diopi (Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência), da Secretaria Nacional de Segurança Pública, e abrangeu 1.285 municípios.

O ministério afirmou que houve investimento de mais de R$ 2,3 milhões na ação, em recursos usados para arcar com diárias de policiais civis e militares para deslocamento com o objetivo de cumprir mandados de busca e de apreensão de acusados de feminicídio e de violência doméstica, em especial onde não há delegacia especializada.

O dinheiro também foi aplicado em ações educativas de prevenção de casos de agressão por gênero, como palestras e panfletagem, em um alcance estimado em cerca de 3,9 milhões de pessoas.

Durante a operação, foram apreendidos cerca de 990 kg de drogas e recolhidas 1.286 armas.

"As diversas operações que realizamos em parceria com os entes federados são de extrema importância. Estamos avançando cada vez mais, mas, para obtermos êxito, precisamos que toda a sociedade se envolva e diga não à violência contra as mulheres", disse o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo.

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