Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Batata-doce é vilão da inflação da festa junina neste ano
Segundo pesquisa da Apas, preço de fubá e canjica também subiu; paçoca ficou mais barata
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A inflação vai pesar na festa junina deste ano, mesmo com os festejos presenciais restritos. O preço dos dez itens mais tradicionais subiu em média 7%, segundo pesquisa da Apas, associação paulista de supermercados.
A maior alta é a da batata-doce, de 28% na comparação com 2020, seguida pelo fubá, com 23%. Canjica, leite de coco e milho de pipoca aparecem na sequência.
Segundo o economista da Apas, Rodrigo Mariano, os produtos à base de milho ficaram mais caros por causa da variação do preço da commodity no mercado externo.
Na outra ponta da lista, o preço da paçoca caiu 13% em relação ao ano passado. Pé de moleque e amendoim também ficaram mais baratos —influenciados pela boa safra da leguminosa, diz Mariano.
Apesar dos preços, quase metade dos estabelecimentos espera alta de 5% nas vendas, enquanto 56% projeta estabilidade. Segundo Mariano, a festa junina tem sido positiva para o setor de supermercados, mesmo durante a pandemia, porque as famílias mantêm as comemorações em casa.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters