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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Aceleração da venda de imóveis na capital paulista perde força

Pesquisa do Secovi-SP aponta queda de quase 16% em fevereiro

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São Paulo

O mercado de imóveis novos na cidade de São Paulo dá sinais de arrefecimento depois de um longo período de alta na pandemia.

Os dados de fevereiro da pesquisa mensal do Secovi-SP mostram a comercialização de 4.228 unidades residenciais novas na capital paulista, queda de quase 16% em relação ao mesmo mês de 2021.

Vista de construção de edilícios na av. Rebouças - Eduardo Knapp -16.jan.22/Folhapress

No mês, o VGV (Valor Global de Vendas) ficou em R$ 2 bilhões, quase 4% abaixo do registrado em fevereiro de 2021.

Ely Wertheim, presidente do Secovi-SP, afirma que vê um momento de estabilização.

"Significa que atingimos um platô, depois de um crescimento forte. Esse platô tem muito a ver com a situação política do ano de eleição, com juros e inflação. Aí se passa a ter, ainda que em um platô alto de quantidade de vendas, mas já fica clara uma estabilidade de 20% a mais ou a menos com viés de baixa", afirma.

A oferta ainda é alta, com 62.876 unidades disponíveis para venda no mês, o que representa um patamar quase 48% superior ao de fevereiro do ano passado.

Segundo o Secovi-SP, a oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos, chamado de estoque, lançados nos últimos 36 meses.

Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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