Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu clima Cracolândia

Padre Júlio diz que prefeitura usou documento para se isentar de desabrigado no frio

Secretaria de assistência afirma que não obriga morador de rua a assinar declaração

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

Durante a onda de frio desta semana, o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, disse que a prefeitura obrigou moradores de rua a assinarem um termo que a isenta de responsabilidade no atendimento dos desabrigados.

Nas redes sociais, ele publicou um documento pelo qual os moradores de rua assinam uma declaração caso recusem os serviços de acolhimento oferecidos pela prefeitura, mesmo estando cientes dos riscos pela exposição ao frio.

Abrigo improvisado nas instalações não usadas da estação Pedro II, organizado pela Pastoral do Povo de Rua, do Padre Júlio Lancellotti - Rubens Cavallari/ Folhapress

Procurada pelo Painel S.A., a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) diz que se trata de "um documento de uso interno e sem obrigatoriedade de assinatura da pessoa que foi abordada".

Segundo a Coordenação de Pronto Atendimento Social, entre a noite de quarta (18) e a manhã de quinta (19), 95 pessoas não aceitaram o serviço. Na noite passada e na manhã desta sexta (20), 92 moradores de rua recusaram.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas