Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Cervejaria Petrópolis repete argumentos da Heineken contra Ambev no Cade
Disputa se arrasta há meses com acusação de conduta anticompetitiva
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Na disputa da Heineken contra a Ambev no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), chegou a vez de a Petrópolis se manifestar.
Na semana passada, a Cervejaria Petrópolis foi dar informações no processo que tramita no órgão e disse que a Ambev age de forma anticompetitiva para conquistar mercado e abusa de poder econômico para inviabilizar concorrentes.
O caso corre no órgão desde março, quando a Heineken entrou com pedido de medida preventiva contra a Ambev. A companhia acusa a rival de adotar condutas anticompetitivas, estabelecendo contratos de exclusividade com proprietários de pontos de venda pelo país.
O Cade negou o pedido no final de julho, porém a Heineken recorreu, e o processo segue ativo.
Em sua manifestação ao órgão, o Grupo Petrópolis reafirmou as posições da Heineken. Disse que não é somente eficiência operacional ou qualidade que determinam o tamanho da Ambev, mas a exclusão da concorrência.
Segundo a companhia, a Ambev adota práticas de investimento nos estabelecimentos, como a doação de mesas e baldes de cerveja em troca de exclusividade. Diz também que existe uma prática de comprar espaços em gôndolas com "altos valores envolvidos", exigindo mínimo de 70% dos espaços, além de preços agressivos.
Em nota, a Ambev afirma que suas práticas de mercado são regulares e respeitam a legislação. Diz também que segue monitorando os indicadores do termo de ajuste de conduta assinado junto ao Cade em 2015 para evitar concorrência desleal.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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