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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Sob Bolsonaro, mercado de blindados dispara

Média de veículos protegidos contra tiros foi de 18 mil nos últimos quatro anos; na gestão Temer, foi 15 mil

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Brasília

O medo da violência turbinou as vendas das empresas de blindagem de veículos nos últimos anos, marcados também pela liberação, sem precedentes, de armas para civis no Brasil.

Dados da Abrablin, a associação do setor, mostram que, durante a gestão Jair Bolsonaro, foram, em média, 18 mil veículos protegidos contra tiros por ano –patamar que havia caído para 15 mil no segundo mandato de Dilma Rousseff e também no governo Michel Temer.

Segundo a Carbon Blindados, principal blindadora de veículos civis do mundo, São Paulo segue como carro-chefe do negócio.

Somente entre janeiro e outubro deste ano, a empresa realizou 3.400 blindagens, superando o volume total de 2021 (3.000), que havia sido um recorde.

O presidente da empresa, Alessandro Ericsson, afirma que boa parte desse desempenho se deve à chancela dada por grandes montadoras estrangeiras à proteção extra.

Carros blindados seminovos e novos na empresa High-Tec Blindagens, na Mooca, em São Paulo - Lalo de Almeida - 1.jul.16/Folhapress

A Carbon é homologada pela Volvo. Também é certificada para blindagem de modelos da Jaguar, Land Rover e Toyota.

"Em grande parte, essa atuação conjunta com as principais marcas de carros premium nos permitiu atingir um faturamento de R$ 280 milhões, até outubro, e a projeção é de alcançarmos R$320 milhões até dezembro", disse Ericsson.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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