Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Vendas de Natal decepcionam comerciantes da 25 de Março
Região arrastou ano ruim com movimento abaixo do normal
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Depois de um ano de vendas fracas, os comerciantes da região da 25 de Março apostaram tudo no Natal. O resultado, no entanto, não os agradou.
Segundo a Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), a movimentação durante este fim de ano ficou perto de 500 mil pessoas por dia, bem aquém do pico de 1 milhão que era observado nesta época.
"Os comerciantes tiveram que se adaptar. Não fizeram grandes contratações, diminuíram um pouco o estoque e alguns fizeram mais queima [de estoque]. É duro, todo mundo agora vai diminuindo a velocidade e as despesas para poder sobreviver", afirma Marcelo Mouawad, diretor da Univinco.
Ainda segundo ele, a Copa do Mundo atrapalhou as vendas de Natal, porque as lojas tiveram que ficar fechadas durante os jogos da seleção brasileira.
Para o próximo ano, Mouawad diz estar otimista. "O governo federal tende a melhorar um pouco a distribuição de renda. Então algum tipo de venda deve surgir, porque [agora] o poder de compra está muito achatado."
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters