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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu inflação Natal

Brasileiro tira peru da ceia de Natal para driblar preço

Levantamento da Horus mostra alta no valor de 12 entre 14 produtos típicos

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São Paulo

As compras de produtos típicos da ceia de Natal estão mais comedidas neste ano, segundo levantamento da consultoria Horus, que mostra uma redução na quantidade, ao mesmo tempo em que o gasto médio subiu.

É o efeito da inflação, que levou a maioria dos produtos a registrar, em 2022, preço médio superior do que no mesmo período do ano passado. "Praticamente todos os itens da cesta tiveram alta na casa de dois dígitos", diz Luiza Zacharias, diretora de novos negócios da Horus.

Dez dicas para economizar na ceia de Natal
Com tantos produtos em alta, consumidor vai precisar reduzir as quantidades para manter as compras - Catarina Pignato

Segundo o levantamento da Horus, realizado de 1º a 17 de dezembro, de 14 produtos típicos natalinos, apenas dois tiveram redução no preço médio no Brasil.

O quilo do lombo suíno recuou 3,9% na comparação com 2021, passando de R$ 29,05 para R$ 27,93. As castanhas também registraram redução no preço médio por quilo, de R$ 90,92, em 2021, para R$ 87,74, em 2022. "É uma oportunidade interessante. Nos últimos meses, com a inflação, outros itens como carne bovina e frango subiram, mas o lombo caiu", afirma Luiza.

O levantamento da Horus também constatou que até a semana encerrada no dia 17, os consumidores tinham reduzido ou cortado as quantidades da maioria dos produtos natalinos. A maior redução vem do peru, um dos itens com maior alta de preços ante 2021.

Na média, os consumidores reduziram 58,7% a quantidade de peru que levaram para casa. O quilo da ave está custando, segundo a Horus, 26,9% mais em 2022. "O consumidor vai ter que equilibrar o orçamento para fazer caber a ceia no bolso, entender os produtos com vantagens maiores", diz Luiza. "O desembolso poderá ficar de 15% a 20% maior do que em 2021."

Depois do peru, as maiorias altas são de sidra (28,6%), bacalhau (18,6%), panetone (17,8%) e espumante nacional (14,6%).

Joana Cunha com Fernanda Brigatti

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