Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresariado pressiona prefeito de SP contra projeto que aumenta imposto

Indústria e setor financeiro afirmam que aumento do ISS para 5% na capital aumentará custos de serviços financeiros

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Empresários e banqueiros começaram a pressionar o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), contra um projeto de lei que prevê o aumento do ISS na capital de 2% para 5%.

Donos de indústria e banqueiros que conversaram com o prefeito afirmam que a percepção do empresariado paulistano é a de que a proposta vai na contramão da reforma tributária, da melhoria do ambiente de crédito no país e da redução de custos para fomentar o crescimento econômico.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes - Governo do Estado de São Paulo

Eles pediram providências para evitar que empresas se transfiram de São Paulo para cidades vizinhas que cobram alíquotas mais baixas, na faixa de 2%, caso o novo ISS seja aprovado.

O projeto já foi aprovado em primeiro turno pelos vereadores. Caso tenha maioria em segundo turno, haverá aumento de custos financeiros, de produtos e serviços.

Pelo texto, o imposto cobrado aumentará 150% sobre vários tipos de serviços, como leasing, pagamentos por meio eletrônico, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão de crédito, débito e até cartão-salário, além de atividades desenvolvidas pela B3 ligadas a investimentos.

Na avaliação dos bancos, a inadimplência nas operações já em andamento deve sofrer alta. Vendas terão queda e o consumo, retração. O aumento do custo das operações com cartões, por exemplo, levará à oneração de produtos e serviços.

Os preços também subirão para quem investe em títulos e valores mobiliários, afastando investidores.

com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas