Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Fim das praças de pedágio dobrará uso de tag em veículos
Novo modelo de cobrança já fez mercado crescer 50% desde março de 2020; uso será exigência para quem transitar em rodovias concedidas
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A implementação do free flow (trânsito livre, em tradução do inglês) como exigência nas rodovias concedidas no país deve dobrar o uso de tags automáticas em veículos nos próximos dois anos, segundo estimativas do Ministério dos Transportes.
Representada pela Abepam (associação das empresas de pagamento automático), a indústria da mobilidade afirma que existem atualmente 12 milhões de motoristas usando algum meio de pagamento por tags, número que cresceu 50% desde março de 2020.
Até o momento, a adoção desse mecanismo se expandiu motivada pela praticidade de entrar e sair de shopping centers, estacionamentos, e pedágios, lançando a conta diretamente no cartão de crédito.
"Embora usadas com mais frequência nos pedágios, as tags podem ser utilizadas em diversos outros pontos. Hoje, há mais de 11 mil estabelecimentos no Brasil que aceitam as tags como forma de pagamento em estacionamentos, lava-rápido, drive thru e postos de combustíveis, por exemplo", afirma Carlos Gazaffi, presidente da Abepam e do Sem Parar.
O sistema de free flow está em teste pelo Ministério dos Transportes e, com os resultados positivos, tornou-se exigência dos próximos contratos de concessão em rodovias.
A partir das rodovias do Paraná, próximas no plano de concessões do governo federal, todas as demais impõem à iniciativa privada a substituição das praças de pedágio por um sistema de sensores instalados ao longo da rodovia.
Ao passar por eles, o motorista é cobrado pelo trecho percorrido diretamente no cartão de crédito cadastrado.
Com Diego Felix
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