Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Brasil tem um DF fumando cigarros eletrônicos
Pesquisa Ipec mostra que 2,9 milhões de brasileiros usam vapes; produto ainda é proibido, mas mercado está consolidado
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Os cigarros eletrônicos conquistaram 690 mil novos adeptos (uma Aracaju, em Sergipe) neste ano e o país já totaliza 2,9 milhões de fumantes, o equivalente à população do Distrito Federal.
É o que mostra a mais recente pesquisa Ipec sobre o tema. Em seis anos, a incidência dos chamados vapes ou e-cigs saltou de 0,3% da população para 1,8%.
Segundo o levantamento, chamou a atenção a expansão desse tipo de cigarro em Mato Grosso do Sul, onde os fumantes passaram de 1,8% da população para 4% somente, alta de 122% entre 2023 e 2022.
O estado foi seguido por Goiás (alta de 107%), Minas Gerais (100%) e Paraná (32,4%).
No Distrito Federal, houve queda de 18%, mas é o local com mais incidência dos dispositivos por habitante (um a cada 4,5).
Enquanto a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) discute se mantém a proibição ou regulamenta o consumo, o mercado clandestino se estabeleceu no país.
Um estudo feito pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), estima que o mercado movimenta R$ 7,5 bilhões por ano. A maior parte das mercadorias vem da China e do Paraguai. Somente em impostos, a União perde R$ 2,2 bilhões e o país a criação de 110 mil empregos.
Com Diego Felix
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