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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Fisco define imposto de cigarro eletrônico, mas Anvisa vetou consumo

Agência revê proibição em meio à consolidação de um mercado paralelo que já movimenta R$ 7,5 bilhões

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Brasília

A Anvisa demora em regulamentar os cigarros eletrônicos no país, mas a Receita Federal já definiu os impostos a serem cobrados sobre os produtos conhecidos na praça como vapes ou e-cigs.

Para as fabricantes que quiserem montar os e-cigs no país, o Imposto de Importação será de 9,6% e o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), 6,5%.

A indústria do cigarro eletrônico busca regularização no Brasil
A indústria do cigarro eletrônico busca regularização no Brasil - Fotofabrika/Adobe Stock

Aos importadores do produto acabado, o Imposto de Importação será de 14% e o IPI, de 10%.

O fisco está de olho nesse mercado, que movimenta R$ 7,5 bilhões no país, o equivalente a meio PIB do Acre.

Estudo feito pela Fiemg, a federação das indústrias de Minas Gerais, mostra que a União perde R$ 2,2 bilhões em tributos por não definir as regras do mercado.

A BAT e outras gigantes globais do mercado de tabaco querem construir fábricas de cigarros eletrônicos no país e, por isso, tentam convencer a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a apressar a regulamentação desses produtos, tidos como menos tóxicos do que os cigarros convencionais.

A agência começou a analisar o caso há quatro anos e, até que profira sua decisão, proibiu a comercialização dos chamados vapes ou e-cigs.

Com Diego Felix

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