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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Interligação elétrica com a Bolívia turbina Jirau

Hidrelétrica no rio Madeira terá mais produção de energia para exportar excedente para bolivianos

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Brasília e São Paulo

O Ministério de Minas e Energia aproveitou o acordo com a Bolívia sobre fertilizantes para amarrar o contrato de interligação elétrica com o vizinho, que receberá energia exportada pela hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. A expectativa é que seja assinado no primeiro semestre deste ano.

Segundo pessoas que participam das negociações, pelo acordo entre os dois países, a usina terá seu plano de produção ampliado para exportar seu excedente para o vizinho.

Parte da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia - Divulgação

Com isso, Jirau produzirá o ano todo. Hoje, ela gera menos do que pode devido à sobreoferta do sistema elétrico nacional.

Isso obriga a hidrelétrica a comprar energia no mercado para honrar contratos de entrega de energia no momento em que, devido à seca, produz menos.

A medida é mais um passo no plano do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de interligação dos países latino-americanos. Hoje o Brasil só tem integração elétrica com Argentina, Uruguai e Venezuela.

Com a conexão por linhas de transmissão, comunidades indígenas isoladas e outras localidades ainda muito dependentes do diesel na Amazônia serão conectadas.

Consultada, a usina disse que está envolvida em negociações voltadas para o aumento da produção energética. "Atualmente, dedicamos esforços à preparação técnica e à obtenção das documentações necessárias para viabilizar essa operação."

Com Diego Felix

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