O segundo homem que aparece nas imagens do posto de combustíveis em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde dois foliões foram mortos e outro foi baleado durante uma briga no sábado (3), se apresentou nesta quarta (7) na delegacia. Ele é um PM da ativa, que faz bico de segurança no local, e é considerado pela polícia uma testemunha.

Um frentista-caixa de 47 anos acusado de ser o autor dos tiros é procurado pela polícia. A Justiça decretou, na terça-feira (6), sua prisão temporária de 30 dias.

De acordo com o delegado Ricardo Krasovic, titular do 14º DP (Pinheiros), o policial disse que pegou a arma por precaução, mas não chegou a atirar. Contou que após saber que o frentista tinha atirado, tentou ir atrás dele, mas não o achou.

O delegado explicou que o policial apresentou sua arma, uma pistola .40, da Polícia Militar, que foi encaminhada para perícia para passar pelo teste de balística.

Nas imagens do local, é possível ver o PM à paisana sacando a arma após o suspeito começar a atirar. O delegado ouviu 15 testemunhas e vai ouvir outros foliões que estavam no posto nesta quinta (8). A PM disse que a Corregedoria acompanha o caso e o policial foi afastado das ruas.

A briga começou após alguns foliões, que haviam saído de um bloco de Carnaval, pararem no posto de combustíveis para usar o banheiro. Como o local estava interditado, alguns teriam urinado em sacos de lixo.

O professor de educação física Bruno Gomes de Souza, 31, e o metalúrgico João Batista Moura Silva, 30, foram baleados pelo frentista e morreram. Outro homem também foi ferido e permanece internado.