Siga a folha

Não há política de apoio a prédios históricos no Brasil, diz reitor da UFRJ

Roberto Leher participou de reunião com o presidente da Câmara

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Roberto Leher, afirmou que incêndio no Museu Nacional ocorreu por que não há política no Brasil política de apoio a prédios históricos que sejam de universidades ou museus.

"O grande problema é que inexiste no Brasil uma política específica de apoio a prédios históricos vinculados a universidades e museus. E exatamente esse é o tema que deve ser corrigido nas políticas públicas", afirmou, quando questionado se haveria uma maneira de ter evitado o incêndio que destruiu o quinto maior acervo do mundo no domingo (2). 
 

Leher participou de reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a bancada fluminense para discutir medidas emergenciais para a reconstrução do museu. Os dois seguiram para o Palácio do Planalto para discutir com o presidente Michel Temer a possibilidade de edição de uma medida provisória que destine recursos para isso. 

"Estamos esperando pra ver qual vai ser o teor da MP para que a gente possa avançar e cumprir o papel que cabe ao Parlamento nessa situação", afirmou Maia na saída da reunião. 

Antes, ele havia chamado de "pergunta imbecil" questionamento sobre se não temia que as movimentações fossem tratadas como oportunismo eleitoral. "Ninguém vai ganhar voto com isso", disse. 

O reitor da UFRJ também afirmou que a universidade está tomando medidas "dentro das possibilidades orçamentárias" para prevenir novos incêndios em prédios da entidade. 

"Dentro das possibilidades orçamentárias, nós temos seguido buscando formas de prevenção em diversas edificações da universidade e justamente nesse momento estamos trabalhando com o MEC a reformulação do sistema de incêndio do centro de ciências de saúde e do instituto de química que são áreas que hoje nós consideramos muito vulneráveis", afirmou.

"Isso é uma medida de ação imediata, estamos tentando liberação dos recursos para que possamos começar isso ainda em 2018 e concluir esse trabalho ainda em 2019."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas