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Descrição de chapéu Obituário Orlando Soares Carbonar (1931 - 2019)

Mortes: Embaixador, deixou a gentileza como legado

Orlando Soares Carbonar foi um dos responsáveis pelo Tratado de Itaipu

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São Paulo

“Ele foi a pessoa mais gentil e sensacional que conheci na vida. Em muitas coisas boas no país tem um dedo do meu avô”, diz a neta, a empresária Laura Carbonar, 33. 

À família e amigos, a cada dia, o embaixador Orlando Soares Carbonar mostrou que a dedicação ao trabalho rende bons frutos. 

Carbonar nasceu em Guaragi (PR), em uma família simples. Perdeu o pai aos 11 anos de idade.
Diplomado pela Universitá Italiana per gli Stranieri di Perugia (Itália) em 1952, bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Paraná quatro anos depois. Jornalista, passou pela Gazeta do Povo, em Curitiba.

 
Embaixador Orlando Soares Carbonar - Arquivo pessoal

Um dos responsáveis pelo Tratado de Itaipu, dedicou-se por mais de 30 anos à diplomacia. Foi embaixador do Brasil no Paraguai (1986-1991) e na Itália (1991-1994).

Amigo durante 50 anos, o embaixador e artista plástico Sérgio Telles, 83, lembra que Carbonar estava aposentado, mas se preocupava muito com o Brasil e acompanhava a política externa. “Ele tinha uma visão profunda do mundo em vários aspectos.”

Entre as muitas qualidades, Telles o descreveu como educado, incapaz de falar palavrões ou grosserias, correto e amigo solidário. “Ele dizia que quem grita é porque não convence com argumentos, então, é melhor insistir neles.”

A neta relata que um dos dias mais difíceis da vida do seu avô foi quando reconheceu o corpo do piloto Ayrton Sena, em 1994, quando era embaixador em Roma. 

Orlando Soares Carbonar morreu dia 24 de agosto, aos 88 anos, por complicações de um AVC. Deixa esposa, três filhos e cinco netos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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