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Com UTIs lotadas, PA decreta 'lockdown' em Belém e entorno

Medida restringe circulação ao essencial e vale até 17 de maio em dez municípios; multas vão de R$ 150 a R$ 50 mil

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Manaus

Com as UTIs lotadas e baixa adesão ao isolamento social, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e dez prefeitos decretaram a suspensão de todas as atividades não essenciais em dez municípios. A medida inclui Belém e cidades próximas.

Com o decreto, só será permitida a circulação de pessoas para compra de alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Além disso, as visitas a casas e prédios estão proibidas, com exceção de trabalhadores de serviços essenciais.

Mulher é levada por funcionário do Hospital Regional Dr. Aberlardo Santos, em Belém - Raimundo Paccó - 30.abr.2020/Xinhua

Fica também proibida a circulação intermunicipal de pessoas dentro da região metropolitana de Belém, com exceção para exercer atividades essenciais ou tratamento de saúde, mediante comprovação.

O decreto ficará em vigor até 17 de maio. A fiscalização será feita pelos órgãos de segurança pública e de trânsito, entre outros.

Ao anunciar o “lockdown” em live nas redes sociais, Barbalho afirmou que as medidas passam a vigorar de maneira educativa entre quinta-feira (7) e domingo (10). Depois, haverá multas de R$ 150 para pessoas físicas e de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas.

Cada município poderá adotar medidas específicas. A medida vale para as seguintes cidades: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Izabel do Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá.

Puxado pela lotação em Belém, o Pará registra uma taxa de ocupação de 97,38% de leitos de UTI, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O Pará é o sétimo estado do país em número de casos, com 4.472 registros confirmados e 369 óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde.

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