Mortes: Jornalista, deixou-se levar do cinema para os investimentos
Isabel Campos cursou jornalismo para ser crítica de cinema, mas se destacou no Folhainvest
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Guerreira e determinada como sempre se mostrou, a paulistana Isabel Campos trabalhou para custear a própria faculdade.
Ingressou na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero para cursar publicidade. Pouco tempo depois, porém, mudou para jornalismo. A ideia era colocar em prática o desejo de ser crítica de cinema.
A prática a levou a outros caminhos. Ao conseguir uma vaga na Redação da Folha, foi parar no Folhainvest, caderno no qual chegou a editora-adjunta. Anos depois, se tornaria assessora de imprensa.
Sonhava se aposentar e abrir uma pousada na praia, pois tinha paixão pela natureza. Era também espiritualizada e praticava meditação, segundo conta a primeira das duas filhas que teve com Carlos Neumann, a engenheira química Carla Campos Neumann, 31.
Definia como um “encontro de almas” o que teve com o marido. Carlos era um amigo de seu irmão, que ela viu pela primeira vez aos dez anos, no bairro do Planalto Paulista (zona sul), onde morava.
Oito anos depois se reencontraram. O casamento durou 25 anos, até a morte de Carlos aos 57, de câncer.
Isabel era uma mulher forte, que despertava admiração. Era carinhosa, amorosa e humana nos seus relacionamentos, inclusive com os gatos Nina, Lola e Bigode.
Gostava de viajar e sair com os amigos e as filhas, de preferência para programas culturais, recorda sua caçula, a publicitária Renata Campos Neumann, 29. Sua agenda não cabia nos finais de semana.
Isabel buscava sempre o lado bom das coisas. “Nunca a vi de mau humor ou rancorosa. Nem durante a doença. A Isabel sempre foi muito batalhadora e nunca se entregou para a doença ou desistiu de se tratar”, diz a bióloga Cristina Piratininga Jatobá, 56, sua amiga desde dez anos de idade.
Isabel Cristina Pereira Campos morreu no dia 1º de agosto, aos 57 anos, de câncer. Viúva, deixa as filhas Carla e Renata.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters