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Descrição de chapéu Coronavírus

Pazuello enviou um dia antes ao diretor do Butantan ofício confirmando intenção de compra da vacina CoronaVac

Carta foi enviada no dia 19, antes de anúncio feito por ministro a governadores

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São Paulo

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enviou no dia 19 de outubro ao Diretor-Geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, um ofício em que confirma a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto do governo de São Paulo. Nesta quarta (21), o presidente Jair Bolsonaro declarou que não haverá compra da vacina pelo governo federal.

No ofício, Pazuello manifesta a intenção da pasta que comanda em adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac ao preço de U$10,30 (cerca de R$57) a dose. O texto também informa que o ofício não tem caráter vinculante e que requer eventual aprovação do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) —como é praxe nesse tipo de compra.

"Entretanto, com intuito de auxiliar as análises que estão sendo realizadas no âmbito desta Pasta, seja para subsidiar as decisões relacionadas ao processo de contratação, seja para permitir o acompanhamento contínuo em todas as fases evolutivas desta vacina, solicito o urgente encaminhamento de todos os documentos comprobatórios dos ensaios clínicos já realizados e daqueles que estão em andamento, referentes à Vacina Butantan-Sinovac", diz o texto.

Leia o ofício na integra

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desautorizar Pazuello, o ministro disse, nesta quarta (21), que houve uma "interpretação equivocada" do que teria dito em reunião com governadores nesta terça (20).

Em encontro virtual com governadores, o ministro disse que a CoronaVac seria "a vacina brasileira" e que o seu ofício "é o compromisso da aquisição dessas vacinas".

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