Siga a folha

Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Laudo detecta veneno em corpo de enteado de mulher presa no Rio

Madrasta foi detida suspeita de ter matado envenenada irmã dele; defesa diz que exame é inconclusivo e que ela nega as acusações

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

Um novo exame toxicológico atestou a presença da substância conhecida como "chumbinho" (veneno para matar ratos) no corpo de Bruno Cabral, 16. Ele é enteado de Cíntia Mariano, presa sob suspeita de matar por envenenamento a enteada Fernanda Dias Cabral, 22, em março, no Rio de Janeiro.

O irmão chegou a ser hospitalizado, mas teve alta.

O exame foi realizado a pedido da polícia pelo Labtech da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Cíntia Mariano presa sob suspeita de matar por envenenamento a enteada, no Rio de Janeiro - Lucas Tavares-20.mai.22/Agência O Globo

Carlos Augusto Santos, que defende Cíntia, afirmou que ainda vai avaliar a validade do exame e que o laudo é inconclusivo. .

"Geralmente, a responsabilidade desses exames é do IML, mas dessa vez foi feito um procedimento diferente, fora do órgão competente. A própria perícia já havia concluído que não havia risco no primeiro laudo, feito menos de 24 horas da internação do Bruno. O primeiro laudo deu negativo", disse Santos.

O advogado também afirmou que a prisão temporária é desnecessária, já que Cíntia colaborou desde o início com a investigação. "No processo dela, existem provas técnicas e ela foi diversas vezes à delegacia antes de ser presa testemunhar. Ela está colaborando desde o início".

A prisão temporária de Cíntia foi prorrogada em junho. Ela cumpre a detenção na penitenciária de Bangu, na zona norte da cidade.

A mulher está presa desde 20 de maio. A suspeita de que Fernanda Cabral teria sido morta por envenenamento foi levantada pela mãe da jovem após o filho de 16 anos voltar da casa da madrasta passando mal, em 15 de maio.

O adolescente apresentava os mesmos sintomas que levaram Fernanda a ser internada no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em 15 de março. Ela sentia dores no peito, dor de cabeça, língua e boca dormentes e passou 12 dias internada até morrer no dia 27 de março por infecção generalizada.

Na época, a morte não gerou questionamentos e o corpo foi sepultado sem suspeita.

O adolescente de 16 anos se sentiu mal após participar de um almoço na casa do pai. Ele diz ter encontrado pequenas bolas azuis no feijão servido pela madrasta, mas, mesmo após retirar as substâncias estranhas do prato, precisou ser internado.

O hospital Albert Schweitzer diagnosticou uma intoxicação e alertou a Polícia Civil. No exame de corpo de delito do adolescente, a suspeita registrada é de envenenamento.

Após o alerta, houve uma busca na casa da madrasta e do pai deles, onde foi encontrado um pacote de veneno contra ratos, conhecido como "chumbinho".

A defesa da suspeita diz que ela nega todas as acusações.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas