Criança de 3 anos é intubada após irmão gêmeo baleá-la com arma do pai no Amapá
Colecionador retirou pistola de cofre para levar para clube de tiro, segundo parentes; ele vai responder por omissão de cautela
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Uma criança de três anos está intubada em estado grave após ter sido atingida com um disparo acidental com uma pistola pelo irmão gêmeo. O fato ocorreu no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá, na noite de quinta-feira (22).
O projétil entrou pela bochecha da vítima e atingiu a coluna cervical, segundo o Centro Integrado de Operações. O pai chegou a ser preso, mas foi liberado após assinar um termo de compromisso de comparecimento. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
Segundo a polícia, familiares que estavam no local no momento do acidente informaram que o pai da criança, um colecionador de armas de 37 anos, havia retirado a pistola de dentro do cofre e deixado o objeto no quarto.
Ele levaria a pistola a um clube de tiro. A criança então pegou a arma e disparou contra o irmão. Ao ouvir o tiro, os familiares que estariam em outro cômodo da casa correram em direção ao local.
O menino baleado foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro. Depois, ela foi transferida para o Hospital de Emergências da capital, devido ao estado grave de saúde.
Segundo a Polícia Civil, o pai da criança foi apresentado pela Polícia Militar no Centro de Investigação e Operação de Segurança Pública pelo crime de omissão de cautela, que ocorre quando uma arma de fogo é deixada em situação de vulnerabilidade para menores de idade ou ainda pessoas com deficiência intelectual.
Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência devido ao fato de o crime ser de de menor potencial ofensivo. O pai da criança pode pegar de um a dois anos de prisão, além de multa, conforme consta no Estatuto do Desarmamento.
No último dia 8, um homem de 27 anos foi morto por um tiro disparado, segundo as investigações iniciais, por um menino de oito anos, seu cunhado. O caso ocorreu em Jacareí, no interior de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha registro como CAC (sigla para caçadores, atiradores e colecionadores de armas) e buscava a criança e o filho de cinco anos na escola. A suspeita é que o cunhado de oito anos disparou a arma enquanto brincava com ela no banco traseiro do carro.
Com o registro de CAC, a vítima poderia circular apenas de casa para o clube de tiro e do clube de tiro para casa.
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