Estrada do Alvarenga, na zona sul de São Paulo, fica interditada e passa por ampliação
Após afundamento do asfalto, trecho ficará fechado para carros e aberto para ônibus
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Quatro dias após o colapso de um trecho do asfalto e de um muro na estrada do Alvarenga, na zona sul da capital, a Prefeitura da São Paulo iniciou nesta segunda-feira (9) obras emergenciais de reparo e alargamento da via. No local, ao menos 100 mil passageiros de ônibus passam todos os dias.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi ao local pela manhã deste domingo (8) acompanhado de secretários e vereadores para vistoriar a área e anunciar a obra. O local deve ficar fechado para carros, que usarão um desvio de 1,8 quilômetro, mas o trecho continuará aberto para a passagem de ônibus.
Em uma pista que passa ao lado da represa Billings, o asfalto afundou e o concreto de uma calçada e um muro cederam sobre uma galeria antiga de esgoto. O que causou o solapamento foram as chuvas e o aumento do nível da represa, segundo a prefeitura. O material de base do pavimento da pista teria sofrido uma erosão com a chuva.
Um desvio foi montado pelas ruas Bento José Borba, Eduardo Cinelli, Belarmino Belisário de Araújo, Monsenhor José Marinoni, Papa Gregório Magno e rua do Roseiral.
A previsão da prefeitura é de que esse desvio seja necessário por dez dias, até que o ponto que cedeu seja restaurado. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) instalou uma sinalização no local e deve orientar o tráfego durante o dia e à noite.
Um contrato de obras que já estão em andamento próximo à região, para a urbanização da favela Primavera, deve ser aditado para que o reparo na via comece de forma emergencial. "Nós vamos aditar esse contrato, é a forma mais rápida que a gente tem. Se fosse fazer a licitação, iria demorar meses", disse o prefeito.
Segundo Nunes, a prefeitura já havia identificado a necessidade de ampliação da estrada do Alvarenga devido ao grande fluxo de veículos no local. A gestão municipal deve aproveitar a obra emergencial de reparo para fazer esse alargamento.
"E um problema muito sério. A gente está aqui com a represa de um lado e bairros altamente adensados do outro, portanto é uma região de milhares e milhares de pessoas que têm pouquíssimas opções com relação à sua mobilidade", disse.
No local, passam diariamente 800 ônibus de 13 linhas municipais.
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