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'Infelizmente vamos ter muitos óbitos', diz chefe da Defesa Civil sobre litoral paulista

Área de Barra do Sahy, em São Sebastião, no litoral norte, é a mais afetada pelas fortes chuvas

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São Paulo

O chefe da Defesa Civil de São Paulo, coronel Henguel Ricardo Pereira, afirmou que a área de Barra do Sahy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, é a mais afetada pelas fortes chuvas que atinge a região desde sábado (18).

"Acabamos de resgatar a última vítima com vida. Há mais vítimas na Barra do Una e quatro desaparecidas em Juqueí", disse o coronel. "Infelizmente vamos ter muitos óbitos", completou.

Socorristas resgatam vítima das chuvas em São Sebastião - André Santos/Prefeitura de São Sebastião/AFP

Até o fim da noite de domingo eram 36 os mortos pelas chuvas, mas a tendência é de ter mais confirmações nas próximas horas, segundo o chefe da Defesa Civil. Havia também 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas.

A maior dificuldade das equipes de resgate tem sido sobrevoar as áreas mais atingidas porque o céu continua bastante encoberto e com previsão de melhora somente para a próxima sexta-feira (24).

O coronel sobrevoou a área ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante toda a tarde e parte da noite deste domingo.

Segundo ele, a Defesa Civil emitiu uma série de alertas sobre a previsão de chuvas intensas durante o feriado de Carnaval. O órgão, porém, previu precipitação de até 200 milímetros para o litoral norte neste sábado.

Em Bertioga, por exemplo, uma das áreas mais atingidas, foram registrados 683 milímetros de chuva, e em São Sebastião, foram 627 mm. "Conseguimos prever um pouco menos, mas o número exato só é possível obter quando a chuva cai", disse.

Pela volumetria, essa foi a maior chuva da história no litoral norte, segundo o chefe da Defesa Civil.

R$ 7 milhões

Governo do Estado de São Paulo anunciou a liberação de R$ 7 milhões para a Defesa Civil atuar nos municípios do litoral norte.

As cidades de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga, foram impactadas pelas fortes chuvas que atingiram a região e entraram em estado de calamidade pública, decretado pelo governador Tarcísio de Freitas.


Vista de cima dos estragos na praia Preta

Governador visita áreas atingidas

Praia da Baleia

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