Secretaria de SC apura comentários ofensivos de professor sobre massacre em Blumenau
De acordo com vídeo divulgado nas redes sociais, ele ironiza o crime e diz que 'mataria 15, 20'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Secretaria de Educação de Santa Catarina instaurou uma investigação contra um professor de um escola pública de Joinville acusado por pais e alunos de ter feito comentários ofensivos sobre o massacre na creche em Blumenau, na qual quatro crianças morreram.
De acordo com o relato que chegou à pasta, ele disse que "mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande".
"Mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando", disse o professo em vídeo divulgado nas redes sociais.
O caso foi divulgado pelo portal NSC Total. De acordo com o site, pais e alunos da escola afirmam que o professor costuma fazer comentários violentos, com o uso de xingamentos.
Em nota, a secretaria afirmou que "está ciente da situação envolvendo um professor na escola estadual Dr. Georgi Keller e está tomando todas as medidas cabíveis".
"A secretaria salienta que, visando o fortalecimento socioemocional, o currículo catarinense trabalha com competências e habilidades que ampliam o respeito e a empatia na sociedade. As coordenadorias regionais também contam com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que compõem o Núcleo de Prevenção às Violências Escolares (NEPRE), para dar suporte às escolas e estudantes."
O ataque de um homem de 25 anos ao centro educacional Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), nesta quinta-feira (5), matou quatro crianças e arruinou também sonhos recém-realizados por pais e mães catarinenses.
De idades entre 4 e 7 anos, Bernardo Pabst da Cunha, Bernardo Cunha Machado, Larissa Maia Toldo e Enzo Barbosa tinham em comum o fato de serem filhos únicos e de terem sido todos "muito desejados pelos pais", relatam pessoas próximas. Outras quatro crianças feridas no ataque precisaram ser hospitalizadas e tiveram alta médica.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters