Siga a folha

Padre é preso no Rio por suspeita de abuso sexual contra crianças

OUTRO LADO: Aos policiais, religioso negou que tenha cometido crime; meninos supostamente abusados têm 11 e 12 anos

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira (24) um padre suspeito de abusar sexualmente de duas crianças na igreja em que atuava, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade.

Ramon Guilherme Pitilo da Silva Ramos, 33, era padre na paróquia São João Batista, em Rio das Pedras. De acordo com as investigações, os meninos supostamente abusados eram coroinhas da igreja e tinham 11 e 12 anos. Os casos aconteceram este ano e foram denunciados por familiares.

Padre Ramon Guilherme em celebração na paróquia São João Batista, em Jacarepaguá, no Rio. Padre foi preso por suspeita de abuso sexual contra meninos de 11 e 12 anos - Reprodução/TV Globo

A defesa de Ramos foi procurada por telefone e mensagem, mas não respondeu aos contatos da reportagem.

De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques Pereira, titular da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), que conduziu as investigações, o padre negou, no momento da prisão, que tenha cometido os abusos.

"No final do mês passado, duas famílias de vítimas compareceram à delegacia, informando terem sido vítimas de abuso sexual e apontando o padre como autor dos atos. As crianças foram ouvidas em depoimento especial", afirmou o delegado.

"Ele possuía uma relação direta e de confiança com as crianças."

Segundo o inquérito, Ramos é suspeito de estupro de vulnerável. A pena pode ultrapassar os 20 anos de prisão.

Ele teve sua ordenação presbiterial oficializada em maio de 2022 pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Questionada se já tomou alguma ação sobre o caso, a entidade não respondeu à reportagem.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas