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Metade dos paulistanos afirma que há cracolândias em seus bairros

Maior proporção está no centro e na zona leste da cidade, aponta pesquisa do Datafolha

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São Paulo

Pesquisa Datafolha apontou que 53% dos paulistanos afirmam existir pontos de cenas abertas de uso de drogas nos bairros onde moram.

Foram entrevistadas 1.092 pessoas no município, nos dias 29 e 30 de agosto, e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A percepção da presença de cracolândias foi mais recorrente entre habitantes da zona leste (61% confirmaram uso de drogas em ruas de seus bairros), seguidos pelos que moram na região central (59%) e na zona sul (50%). Moradores de bairros nas zonas norte (48%) e oeste (46%) também demonstraram a mesma sensação.

Concentração de usuários de drogas na avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista - Danilo Verpa/Folhapress

A proporção de quem considera que exista uma cracolândia em seu bairro também é maior entre evangélicos (65%) do que entre católicos (47%). Entre quem se declara branco, essa taxa fica em 47%, valor que sobe para 56% entre pardos e 65% entre pretos.

Fora da região central, que concentra a maior aglomeração de dependentes químicos —atualmente, eles se alternam entre duas ruas da Santa Ifigênia—, há cenas de uso frequentes na avenida Doutor Assis Ribeiro, na zona leste, em ruas próximas à Ceagesp, na zona oeste, e debaixo da linha do monotrilho na avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul.

A mesma pesquisa apontou que 68% dos paulistanos dizem acreditar que as ações deflagradas pela Prefeitura de São Paulo e pelo governo do estado na cracolândia não são eficientes para solucionar o problema causado pelo abuso de crack.

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