Siga a folha

Albergue vizinho da Prefeitura de SP ficou sem água durante onda de calor

OUTRO LADO: Gestão Nunes e Sabesp afirmam que o problema já foi resolvido

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Um albergue municipal para pessoas em situação de rua que fica no centro de São Paulo passou dez dias sem água, de acordo com relato de seus frequentadores. Chamado CTA 9 (Centro Temporário de Acolhida 9),o local fica na praça da Bandeira, a menos de 300 metros do gabinete do prefeito Ricardo Nunes (MDB), no viaduto do Chá.

O período que o local ficou sem água coincidiu com a onda de calor recente na cidade.

Homem abre torneira para comprovar falta de água em albergue vizinho ao gabinete do prefeito Ricardo Nunes (MDB) - Leitor

Sem conseguir matar a sede ou tomar banho no albergue, as pessoas em situação de rua atravessavam a avenida 23 de Maio, que fica na frente do centro, até o terminal Bandeira, onde conseguiam encher garrafas em registros abertos por funcionários de uma obra.

As pessoas que vivem no albergue reclamam do risco que correm ao passar pelo meio dos carros em uma das principais vias da cidade para conseguir água.

Segundo os frequentadores do local, o problema teve início no último dia 14. Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura disse que o fornecimento de água foi normalizado nesta quinta (23), depois de um reparo feito pela Sabesp.

Conforme a pasta, o problema teve início na sexta-feira (17), devido a um vazamento na rua onde fica o centro.

Procurada, a Sabesp afirmou que uma equipe foi até o local e constatou que o abastecimento está regularizado. Segundo a estatal, moradores informaram que houve baixa pressão na parte da manhã de quinta.

De acordo com a nota da secretaria municipal, a organização responsável pelo equipamento comprou galões de água para o consumo, além da oferta de água de coco, sucos gelados e maçãs.

"O equipamento teve apenas parte do abastecimento de água comprometido, como na lavanderia e na copa, mas sem que o uso dos banheiros fosse afetado", diz a nota.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas