Mortes: Apaixonado por televisão, tornou-se cinegrafista respeitado
Luis Carlos Silvestre Governo fez carreira em emissoras no interior de São Paulo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Luis Carlos Silvestre Governo transformou a paixão da adolescência pela televisão em uma longa e bem-sucedida carreira na área.
Ele era conhecido pelo coração generoso, pelo jeito suave e pelo comprometimento com o ofício.
Nascido em São Paulo, foi um estudante aplicado. Aos 16 anos, mais ou menos na mesma época em que a paixão pela televisão aflorou, mudou-se com a família para Campinas, interior de São Paulo, onde o pai foi trabalhar.
Na cidade, conheceu Léia Viana, com quem casou-se em 1997.
Governo virou cinegrafista e trabalhou em diversas emissoras locais, incluindo afiliadas de SBT, Globo e Record —nesta última, ficou por mais de 20 anos, registrando os principais acontecimentos da região.
Em março, Governo descobriu um câncer no intestino. Segundo a esposa, ele fez sessões de quimioterapia até o mês de setembro. Depois, foi submetido a uma cirurgia, mas o órgão não voltou a funcionar como deveria. Ele ficou 23 dias internado.
"A cirurgia correu bem, mas o intestino não quis funcionar, ele foi pegando infecções e depois teve sepse", explica Léia. Ele morreu no último dia 11, aos 57 anos. Deixou a esposa, as filhas Bruna, 24; as gêmeas Eduarda e Giovanna, 19, e uma irmã.
A jornalista e assessora de imprensa Vera Longuini comunicou a morte de Governo nos grupos de profissionais da imprensa.
"Muito triste em comunicar o falecimento do nosso amigo querido Luiz Governo, um dos meus companheiros cinegrafistas por longos anos na TVB (então SBT). Sem palavras para expressar tamanha tristeza", escreveu.
"Ele era um ótimo pai, muito carinhoso. E a gente percebia uma seriedade, uma paixão muito grande pelo trabalho dele. Realmente gostava do que ele fazia. Demais. Ele será lembrado com muito carinho. Ele era muito bonzinho", destaca Viana.
"Foram anos de serviços prestados à comunicação e ao jornalismo com muito talento, disciplina e dedicação. Que seu trabalho, capturando as melhores imagens, buscando os ângulos mais precisos e levando para a população a alegria e a informação possa se manter vivos dentro dos nossos corações. Seu sorriso, seu olhar acima daquele óculos escorregando do nariz, o andar calmo e a voz suave ficarão em nossa memória para sempre", diz trecho divulgado pelo Grupo Thathi, responsável pela afiliada da Record em Campinas.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters