Mulher é presa suspeita de cobrar R$ 5.000 por entrada falsa para camarotes da Sapucaí, no Rio
Polícia diz que ela garantia que nome do comprador estaria numa lista, mas, ao chegar ao sambódromo, vítima descobria que era golpe
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta terça-feira (13), Lívia Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, por suspeita de estelionato. Ela foi apontada como vendedora de falsas entradas para camarotes para o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
O ex-atleta não tem relação com o caso.
De acordo com a polícia, a investigação começou depois que foliões lesados procuraram a 19ª DP (Tijuca) para denunciar o golpe que tinham sofrido.
Lívia cobrava R$ 5.000 por convite, que dava direito a duas pessoas, segundo as vítimas. As diligências foram feitas em conjunto com a delegacia temporária do sambódromo e ela foi detida em sua casa, em Jacarepaguá, com várias pulseiras.
A polícia informou que as vítimas contaram que ela garantia que os nomes dos compradores seriam colocados numa lista de convidados para os camarotes, mas, ao chegar à Sapucaí, descobriam que tinham sido vítimas de um golpe.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária de Lívia, que foi aceita pela Justiça. Não foi informado quem são os advogados da suspeita. A Folha tenta localizar nesta terça-feira sua defesa.
Não é a primeira vez que Lívia é suspeita de vender ingressos falsos para um grande evento. Em 2022, ela foi apontada como participante de um esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio, que teria causado prejuízo de R$ 150 mil.
À época, a polícia afirmou que ela "se vale do fato de ser irmã de ex-jogador de futebol para passar credibilidade às vítimas e, assim, aplicar o golpe".
Léo Moura não tem elo com o esquema ilegal, conforme policiais. Quando houve o episódio do Rock in Rio, o ex-jogador escreveu nas redes sociais que os problemas da irmã "são absolutamente dela, infelizmente para a tristeza da família". "Não me envolvo nem compactuo com isso", afirmou Léo.
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