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Descrição de chapéu Cuiabá

Shopping é destruído por incêndio em Cuiabá

Cerca de 3.000 pessoas que trabalhavam no local foram afetadas; ninguém ficou ferido

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Rio de Janeiro

Um incêndio de grandes proporções destruiu o Shopping Popular de Cuiabá, na capital de Mato Grosso, na madrugada desta segunda-feira (15).

O fogo foi controlado e ninguém ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Ainda pela tarde, equipes faziam o trabalho de rescaldo da área afetada.

Informações preliminares da Polícia Civil apontam que as chamas podem ter começado por meio de uma falha no sistema elétrico do prédio. Um exame pericial do local ainda será feito para confirmar essa hipótese.

Imagem mostra o fogo e a destruição causada pelas chamas no Shopping Popular em Cuiabá, na madrugada desta segunda-feira (15) - Reprodução

Câmeras de vigilância do shopping registraram o momento em que a fumaça começa a aparecer no local, por volta das 2h20.

O governo de Mato Grosso disse que o Corpo de Bombeiros foi acionado cerca de vinte e seis minutos depois, às 2h46. O vigia do local teria tentado conter as chamas iniciais, mas não conseguiu e chamou os bombeiros.

Todo o efetivo de Cuiabá e Várzea Grande atuaram no combate ao fogo incluindo militares que estavam de folga, que reforçaram as ações. As equipes contaram com apoio de quatro caminhões pipa, duas caminhonetes e um caminhão com escada.

Nas imagens do circuito interno do estabelecimento, é possível ver quando a fumaça começa a aparecer na área da escada que dá acesso a praça de alimentação do shopping, às 2h26. Ela aumenta e, por volta das 2h35, o local já está tomado pela fumaça.

Segundo as autoridades, o local tinha produtos altamente inflamáveis, o que contribuiu para que as chamas se espalhassem rápido.

Não há risco de propagação para edificações vizinhas. Mas houve desabamento da estrutura devido a intensidade das chamas, o que dificultou o trabalho das equipes, segundo informou o governo do estado. O estabelecimento possui alvará de segurança contra incêndio vigente.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a administração do Shopping Popular de Cuiabá disse que o estabelecimento foi "devastado" pelo fogo e os "danos materiais são significativos". Cerca de 3.000 pessoas que trabalhavam com os comerciantes foram afetadas pelo incêndio.

O representante dos lojistas informou que o local não tinha seguro, pois não conseguiram uma empresa para fechar o serviço para todos os lojistas.

Na tarde desde segunda-feira, representantes do governo de Mato Grosso, da prefeitura de Cuiabá e deputados das bancadas federal e estadual se reuniram com membros da Associação dos Camelôs para discutir a liberação de linhas de crédito emergenciais aos comerciantes.

Na reunião, ficou acordado que a Associação deve entregar ao governo o balanço dos danos causados pelo incêndio, bem como as informações legais dos comerciantes, para subsidiar a criação de uma linha de crédito pela agência estadual de fomento.

"Pedimos o levantamento da situação legal dos comerciantes e do espaço, porque a legislação federal coloca limitações a respeito dessa liberação de crédito. Então, precisamos das informações para que a gente possa dimensionar o que a lei nos permite ajudar e, assim, trabalhar para criar as condições para que a gente possa ajudar a todas as famílias afetadas", afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

Além disso, os cerca de 600 comerciantes que tiveram suas lojas afetadas devem recomeçar as vendas com algumas barracas no estacionamento do local, até que a estrutura do shopping seja reerguida. Ainda não há, no entanto, uma data definida para o recomeço.

Por causa do incêndio, ruas próximas ao Shopping Popular foram interditadas por tempo indeterminado. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana do município, o bloqueio visa auxiliar equipes do Corpo de Bombeiros Militar até que não haja mais risco de um novo incêndio.

O Shopping Popular funciona há 29 anos na cidade e passava por uma obra de ampliação. Criado inicialmente como um camelódromo, o espaço hoje tem cerca de 90% dos lojistas regularizados, conforme informações do site da administração.

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