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Descrição de chapéu violência

Veterinária é baleada no rosto em Heliópolis e dirige até hospital onde trabalha para pedir ajuda

Vítima segue internada; ela relatou para policiais ter sido atacada por dois homens

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São Paulo

Uma médica veterinária de 23 anos foi baleada no rosto na manhã desta terça-feira (16) no entorno da favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. No momento do crime ela seguia para o trabalho em um hospital de São Caetano do Sul, no ABC paulista.

Quando chegou no hospital, ela foi atendida e chamou a Polícia Militar.

Aos agentes, a vítima relatou que seguia pela avenida Almirante Delamare, que começa em Heliópolis e segue até a divisa com São Caetano, quando foi abordada por dois homens na altura da praça Barão de Belém por volta das 7h.

Os criminosos, que estavam a pé, interceptaram o carro em que ela estava, um Mitsubishi Outlander, e anunciaram o roubo. Assustada, ela disse que acelerou o veículo, momento em que houve um disparo.

Avenida Almirante Delamare liga o bairro de Heliópolis a divisa com São Caetano do Sul - Reprodução/Google Street View

O tiro atingiu o para-brisa do carro. Baleada, a vítima dirigiu até o local onde ela trabalha. Uma equipe do Corpo de Bombeiros encaminhou a mulher até a Unidade de Pronto Atendimento de São Caetano. A bala ficou alojada no queixo da veterinária. Ela permaneceu internada.

Nada foi roubado. Segundo o boletim de ocorrência, foi requisitado exames de IML para a vítima e perícia do Instituto de Criminalística para o veículo, que permaneceu estacionado no local de trabalho da mulher.

O boletim de ocorrência de tentativa de roubo foi registrado pelo 1° DP de São Caetano, mas será investigado pelo 95° DP (Heliópolis), área do fato.

No início do mês reportagem da Folha mostrou que os casos de roubo e furto tiveram explosão na área do 95° DP, encravado na maior favela da capital.

Em cinco meses foram registradas 793 ocorrências de roubo naquele perímetro, uma alta de 60% na comparação com os 493 casos de 2023. Excluindo possíveis subnotificações, a quantidade anotada neste ano é a maior desde 2017, quando 924 boletins de ocorrência foram registrados.

Já os casos de furto subiram 23% em Heliópolis, passando de 550 queixas para 677, maior número da série histórica, iniciada em 2002.

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