Siga a folha

Descrição de chapéu São Paulo

Moradores da favela do Moinho, no centro de SP, protestam contra possível desapropriação

Ato percorreu ruas do bairro Campos Elíseos na tarde desta quinta-feira (22); comunidade foi alvo de operação policial neste mês

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Moradores da favela do Moinho e ativistas de movimentos sociais realizaram nesta quinta (22) uma manifestação contra uma possível desapropriação da favela, localizada sob o viaduto Engenheiro Orlando Murgel, Campos Elíseos, centro de São Paulo.

Os manifestantes percorreram vias do bairro e por alguns instantes se mantiveram no cruzamento das avenidas Rio Branco e Duque de Caxias, na altura do parque Princesa Isabel.

Moradores da favela do Moinho e do Campos Elíseos percorreram ruas do centro de São Paulo contra possível desapropriação - Ato Press/Folhapress

Um panfleto que chamou para o ato, publicado na página Favela do Moinho no Instagram, diz que, após anúncio do governo da intenção de transferir a sede do Executivo paulista do Morumbi, na zona oeste, para o bairro, passaram a ocorrer uma série de medidas judiciais e administrativas para retirar favelas, ocupações, pensões e pequenos comércios do bairro.

Ainda conforme o texto, o ato foi uma defesa pelos espaços de moradia. Durante o protestos, cartazes e faixas mostravam críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.

No início do mês a favela do Moinho foi alvo de uma ação do Ministério Público com o auxílio da Polícia Militar.

Segundo a Promotoria, a favela, que é cortada por um trecho de linha férrea, serviria como uma espécie de centro de inteligência do crime organizado, por estar equipada com câmeras de monitoramento, vigilantes e antenas de comunicação capazes de captar o sinal dos rádios transmissores das polícias.

A favela, tratada no âmbito da megaoperação como quartel-general do PCC na região central, também teria barracos usados por traficantes para embalar drogas, além de ser cenário para sessões do chamado "tribunal do crime", que julga extrajudicialmente infrações a regras estabelecidas pela organização criminosa.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas